Nestes dias que terminaram o ano, deparei com situações que me fizeram acreditar na teoria do caos.
Chegando a Boa Esperança para mais uma jornada de trabalho, fui informado que o administrador da fazenda estava internado e com suspeita de apendicite. Quando retornei à cidade, passei no hospital para fazer uma visita ao caro Joel. Minha surpresa foi chegar à enfermaria e deparar com ele à espera de transferência, pois não havia nenhum médico disponível para fazer a avaliação clínica para o procedimento cirúrgico, mesmo pagando, o medico capacitado argumentou que sua agenda estava cheia e não poderia atendê-lo. Fui então a policia para fazer uma ocorrência, pois acreditava que o Sr Joel corria perigo. Fui informado então que não havia nenhuma negligência pois o mesmo estava no hospital. Fui para casa disposto a ligar para televisões e coisas do gênero, mas quando chego a Alfenas, meu funcionário que estava afastado por dores na coluna, me comunicou que novamente teria ido ao hospital e novamente teria recebido receita para dores.
Nestes dias de fechamento de ano e as tragédias acontecendo, fiquei envolto naquele sentimento de CAOS, lembrei de diversos casos em que tudo que se busca socorro padece. Realmente fraquejei na minha fé, esqueci de confiar na Divina Misericórdia, passei uns dias áridos.
Após a temporada de chuvas, retornei à fazenda e deparei com o caro Joel já refeito e não combalido como eu havia ficado apos a mesma enfermidade, suas cicatrizes estavam fechadas e eu fiquei sabendo que ele havia sido transferido para a nossa vizinha Campos Gerais e tratado com decência e dignidade.
Aquela situação me veio como um ensinamento e senti plenamente o Pai dizendo que a Justiça pertence a Ele, e que aquele era o sinal que eu precisava para voltar a acreditar, pois tudo segue um caminho que às vezes não conseguimos entender.
Estou mais conformado com a situação de omissão generalizada de nossos talentos, deixando nossa vida se nortear apenas no sentido de valores podres e negando aos supostamente desvalidos, a nossa capacitação que muitas vezes foi custeada por impostos de todos os que pagam impostos e sustentam universidades "publicas" .
Quando veremos movimentos e paradas por melhores condições de saúde publica?????????????
No FINAL, o acerto pode ficar complicado quando nos depararmos com nossas omissões acumuladas em uma vida dedicada ao deus MONET
Fica a mensagem que o coitado não era caro Joel...
Abraços
